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09/11/2015
As lições dos erros
Dom Genival Saraiva
 
Os antigos latinos, em sua sabedoria, acumulada ao longo dos tempos, diziam: “Errando discitur” (“Aprende-se errando”). O povo continua reafirmando essa verdade: “É errando que se aprende”. Convém lembrar conhecidos provérbios, em relação ao comportamento animal - “Gato escaldado tem medo de água fria” - e às atitudes do ser humano, já no início de sua existência na terra: – “Quem não chora não mama”! Por sua vez, a pedagogia, a psicologia e a literatura identificam o caráter educativo dos “ensaios e acertos”, dos “acertos e erros” no processo de aprendizagem.

A natureza é muito sábia, por isso, apenas nascidos, alguns quadrúpedes já começam a dar os primeiros passos e em razão do instinto de conservação buscam o alimento, enquanto outros recebem o alimento; através do choro, as crianças recém-nascidas emitem seu desacordo e desconforto com a situação que experimentam no momento. Dessa maneira, ensaios, erros e acertos fazem parte da dinâmica da sobrevivência e da afirmação de todos os seres do “reino animal”. Notadamente, em se tratando do ser humano, esse fenômeno não se limita às primeiras descobertas da tenra idade, uma vez que, de fato, faz parte do processo de aprendizagem, em qualquer idade, independentemente do status social, da condição econômica e do nível intelectual das pessoas. Sabe-se que o fenômeno da aprendizagem se dá pelos caminhos da informalidade e pela via da educação formal porque, afinal, nada é indiferente e inconseqüente na vida e na convivência humanas. Assim sendo, é importante extrair lições das coisas boas que acontecem e é necessário tirar lições das coisas negativas que são registradas na história de cada um.

Jesus, que conhecia muito bem a psicologia humana e observava os comportamentos individuais e coletivos, extrai preciosas lições de vida, a partir de situações reais, haja vista o caso da oferta da viúva pobre (cf Lc 21,1-4) e o enterro do jovem de Naim, filho único de uma viúva (cf Lc 7,11-17), bem como de situações imagináveis, seguindo o gênero das parábolas que, todavia, retratavam situações conhecidas e vividas, como é o caso do “filho pródigo” (cf Lc 15,11-32).

Essa parábola do “filho perdido e reencontrado” é um exemplo paradigmático da realidade dos “acertos e erros” na vida das pessoas. A Liturgia da Igreja a proclama no período da Quaresma, tempo de forte estímulo à conversão, na preparação dos fiéis para a Páscoa do Senhor, e o faz com o intuito de mostrar que a possibilidade de errar e a efetividade dos erros fazem parte da condição humana, mas também para mostrar que o reconhecimento dos erros e a retomada do caminho da volta estão ao alcance de todos que fizeram escolhas impróprias em sua história de vida. Na parábola, “o filho mais novo”, após constatar o erro de sua escolha, dele tirou lições, “caiu em si” e tomou a decisão de voltar ao aconchego do lar, mesmo considerando-se indigno de ser acolhido com filho. A parábola é muito rica em significado: “Mostrou-nos ainda a condescendência e bondade do pai que recebeu afetuosamente o filho pródigo que voltava arrependido, revestiu-o de novo com as insígnias de sua nobreza familiar e esqueceu todo o mal que fizera.”

Como na parábola, jovens e adultos hoje usam mal sua liberdade e enveredam por caminhos complicados, julgando que levam à felicidade imaginada. Também estes devem ter a humildade de reconhecer seu erro, extraindo as lições que ficam dessa experiência e, sobretudo, tendo a coragem de retomar o caminho da volta, supondo-se sempre a compreensão, a ternura e a misericórdia dos próprios familiares.
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