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FORMAÇÕES
Texto: A+  
13/09/2010
Os sacramentos
Arquivo Shalom
 
A palavra latina "sacramento" significa, etmologicamente, algo que santifica e equivale em grego ao vocábulo mistério (coisa sagrada, oculta ou secreta) partindo desta definição nominal se vê que o sentido da palavra é muito amplo: qualquer coisa sagrada ou religiosa; o que inclui como sacramentos as realidades sagradas do Antigo testamento anteriores à vinda de Cristo. (por exemplo: o cordeiro pascal, sacrifícios, circuncisão, etc.). No entanto, essas realidades diferem essencialmente da nova lei, porque não produzem a graça, mas apenas figurarem aquele que havia de vir mediante a paixão de Cristo. Neste sentido lato, a palavra sacramento também pode ser aplicada à igreja, como ensina o Concílio Vaticano II: "a Igreja é em Cristo, como que sacramento ou sinal, e também instrumento da união íntima com Deus e da unidade de todo o gênero humano" (LG1)

Definição real

O mistério de Cristo pervive na Igreja especialmente através dos sinais por Ele instituídos, que significam e produzem o dom da graça e são designados com o nome de sacramentos. Sacramento é, portanto, um sinal sensível e eficaz da graça instituído por Jesus Cristo, para santificar as nossas almas.

Quatro elementos inclui a noção de sacramento:

1. Ser uma "coisa" sensível - possa ser percebido pelos sentidos corporais. Ex: água-batismo; pão e vinho-Eucaristia

2. Essa coisa sensível, ser, além disso, sinal de outra realidade (graça). Por isto "coisa" recebe o nome de sinal sacramental.

3. Ter sido instituído por Jesus Cristo em sua vida terrena.

4. Ter eficácia sobrenatural para produzir a graça na alma de quem o recebe. Não apenas significar a graça, mas sobretudo, produzí-la de fato ( ver C.I.C, n.1115, 1116, 1131).

Os elementos do sinal sacramental:

O Senhor podia nos ter comunicado a graça diretamente, sem necessidade de recorrer a qualquer elemento sensível. As vezes ele assim o faz; Mas Deus, criador da natureza humana, quis adaptar-se a ela ao dar-nos a sua graça. Jesus, geralmente, ao fazer os milagres servia-se de elementos materiais, gestos e palavras. Ex.: "tocou com a mão no leproso, e disse-lhe: "Quero sê limpo"(Mt.8,3); "untou com lodo os olhos do cego de nascença" (Jo.20,22); "dizendo isto, soprou e disse-lhes: recebei o Espírito Santo(Jo.20,22).

Jesus quis nos sacramentos, unir a sua graça a sinais exteriores, nos quais a ação invisível do Espírito Santo encarna e se materializa.

Ele quis comunicar ao homem a graça sobrenatural através das mesmas realidades materiais que usamos diariamente dando-lhes um significado mais alto e uma eficácia que por si não tem nem podem ter.

Deus, escolheu uma realidade material cujo fim fosse semelhante àquele que Ele quer produzir no plano sobrenatural. Ex:: água, para lavar , pão para alimentar, óleo para fortalecer, etc e determinou também que, mediante palavras pronunciadas com a sua própria autoridade, essas realidades e significassem um efeito santificador, ex: a água lava a nódoa do pecado na alma.

-Matéria do sacramento: é o alimento material
-Forma do sacramento: palavras que o completam e dão a matéria a sua eficácia.
-Quando a forma é pronunciada pelo ministro com a intenção de fazer o que a Igreja faz.

Deus confere a sua graça através do sacramento, que é o instrumento de que se serve para nos santificar.

A matéria e a forma constituem a essência do Sacramento e não podem ser modificadas, pois foram determinadas por instituição divina. A Igreja, ao estabelecer modificações nos ritos nunca altera essa parte essencial. (Ef 5,26; Mt 26,26s; At 6,6).

O Sacramento tendo sido instituído por Cristo, contém realmente o que significa operam sempre e verdadeiramente aquilo que significam e do modo infalível em quem os recebe com as devidas disposições. Eles operam "ex opere operato" independentemente das pessoas e na absoluta dependência da vontade divina que os instituiu.

Necessidade dos sacramentos

A graça pode chegar ao homem não apenas necessariamente através dos sacramentos: Deus pode comunicá-la de maneira principalmente espiritual, pois como ensina São Tomás "o poder de Deus não está ligado aos Sacramentos". Mas para o homem , tal instituição é muito conveniente pois assim somos levados a participar do invisível mediante o visível.

Nem todos os Sacramentos são necessários para toda pessoa, mas , como Cristo vinculou a eles a comunicação da graça, todos os homens tem necessidade de alguns deles para se salvarem.

Para todos é absolutamente necessário receber o Batismo, e para os que pecaram mortalmente depois do Batismo, é também imprescindível receber o sacramento de penit6encia ou reconciliação. A recepção da eucaristia é também necessária para os batizados que chegarem ao uso da razão.

A recepção real ou efetiva destes sacramentos pode ser substituída em certos casos pelo desejo de receber o sacramento (votum sacramenti).

Os outros sacramentos são necessários na medida em que , com eles, é mais fácil conseguir a salvação.

A Eficácia sacramental

Os Sacramentos são por vontade de Cristo, a continuação das mesmas ações salvíficas realizadas pelo Senhor durante a sua vida terrena. Por isso é que são meios de santificação dotados da mesma eficácia infalível que possuía a santíssima Humanidade de Cristo. Atuam comunicando sempre a graça, quando o rito é realizado corretamente e o sujeito não põe obstáculo.

Ou seja, os sacramentos atuam pelo próprio fato de si realizarem, mas conferem a graça em virtude do rito sacramental que se realiza.

Eles são, com efeito, uma presença misteriosa de Cristo invisível, que atua de modo visível através desses sinais eficazes. Para quem ministra o Sacramento é necessário apenas que se tenha a intenção de fazer o que faz ou preceitua a Igreja. A eficácia não depende dele, mas do próprio sacramento pela força com que Cristo o dotou.

O efeito do sacramento também não provém da atitude de quem o recebe: a graça é conferida a quem não põe obstáculo, pelo próprio fato de se realizar o rito sacramental. No entanto, a maior ou menor abundância da graça depende das disposições da pessoa que o recebe. Não são as disposições do sujeito a causa de que os Sacramento produza a graça; mas condicionam a medida em que o sujeito a recebe.

Efeitos do sacramento

Os Sacramentos nos identificam com Jesus Cristo: "por eles somos incorporados nos mistérios de Sua vida, configurados com Ele mortos e ressuscitados, até chegarmos e reinar com Ele" (LG n.7).

a. Graça santificante: pode ser infundida onde não existia (alma em pecado mortal ou com pecado original, privada da vida sobrenatural) ou aumentada, na alma que já a possua ocasionando enriquecimento e desenvolvimento da vida sobrenatural.

b. Graça sacramental: específica de cada Sacramento, proporciona ao cristão, nas diversas situações de sua vida espiritual e em tempo oportuno as graças atuais necessárias ao cumprimento de seus deveres. Ex: Sacramento de Matrimônio: confere aos pais a graça de aceitarem e educarem os filhos cristãmente.

Cada Sacramento confere uma garça sacramental específica , diferente em cada um deles, a qual acrescenta à graça santificante um certo auxilio divino cujo o fim é ajudar a conseguir a finalidade específica do Sacramento

c. Caráter: é imprimido na alma por três dos Sacramentos: Batismo, Confirmação, Ordem. Quem os recebe fica para sempre selado por Cristo; trará consigo os traços de Cristo, tal como o filho traz os traços do pai de modo indestrutível. Os pecados podem desfigurar esses traços, mas não aniquilá-los. O batizado que se condene, permanece com eles. É uma marca espiritual indelével que faz com estes três Sacramentos não possam ser recebidos mais de uma vez. É verdade de fé. Segundo a teologia dos padres da Igreja o caráter permite aos batizados serem reconhecidos no céu, tal como a circuncisão permitia reconhecer os descendentes de Abraão. Por isso, receberam o selo é garantia e penhor da vida eterna.

Instituição e número dos sacramentos

Cristo instituiu direta e pessoalmente todos os Sacramentos e determinou tanto o sinal externo respectivo quanto a graça que dele derivaria. A Igreja definiu como verdade de fé que todos os Sacramentos do Novo Testamento foram instituídos por Jesus Cristo. Declarou-o pronunciando-se contra a heresia protestante, que os considerava, na sua maior parte como invenção humana. A instituição do Batismo (Mt 28, 19; Mc 16,16; Jo 3,5), da Eucaristia e da Ordem (Mt26, 29; Mc 14,22-25; Lc 22,19-20; I Cor 11,23-25) e da Penitência (Jo 20, 23) é mostrado com clareza na Sagrada Escritura. Embora a instituição dos restantes não apareça destacada foi Cristo quem o fez com seu poder supremo. Assim o atesta a Tradição. Desde os primeiros momentos os Apóstolos batizam os que aceitam o Evangelho ( Atos 2, 41) e depois confirmam os batizados (Atos 8, 17). São Tiago fala da Unção dos Enfermos como algo perfeitamente sabido por todos (Tg 5, 14-15) e recomenda e promulga o estabelecido por Jesus Cristo. É clara instituição do Sacerdócio na Última Ceia, quando Jesus diz: Fazei isto em minha de Caná (Jo 2, 1-11) e o próprio Cristo reafirma a unidade e indissolubilidade da instituição originária (Mt 19, 1-9). Nenhum Sacramento, portanto foi instituído pela Igreja, visto que a autoridade eclesiástica não tem poder para tal.
 
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